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No Brasil, há restrições e normas que tornam quase impossível que companias mantenham golfinhos altamente inteligentes, e baleias como orcas e belugas em cativeiro.

Mas nos Estados Unidos a história é diferente. Aos animais sociáveis e inteligentes mantidos em tanques deploravelmente pequenos no SeaWorld é negados tudo que lhes é natural e importante. No mar aberto as orcas podem nadar até 160 quilômetros por dia e os golfinhos até 96 quilômetros, mas baleias e golfinhos cativos são confinados em tanques tão pequenos que eles nada podem fazer a não ser nadar em círculos ou flutuar inertemente e os sons emitidos por seus sonares batem nas paredes dos tanques e voltam, enlouquecendo-os.

Parques marinhos ensinam tudo errado: que é aceitável aprisionar animais, privá-los da liberdade de movimentos e pensamento, tirar-lhes a chance de estabelecer e explorar seu território natural, assistí-los enlouquecerem de tédio e solidão, ereproduzi-los e separá-los como desejemos.

Eis aqui 13 razões pelas quais você não deveria ir ao SeaWorld quando visitar Orlando, na Flórida:

1. As orcas foram sequestradas de seu habitat e enviadas para o SeaWorld

Cinco das orcas vivendo atualmente no SeaWorld foram sequestradas de seus lares no oceano, da mesma forma que outras já falecidas. Por exemplo, Tilikum, uma orca com 34 anos de idade, foi capturada por um “cowboy do mar” quando tinha 2 anos . Ela foi separada de sua família contra sua vontade e confinada em um pequeno tanque de concreto, resultando em um lucro robusto.

2. Algumas das orcas que não foram capturadas foram mortas

Em 1965, o show inaugural do SeaWorld foi realizado por uma orca fêmea chamada Shamu, no SeaWorld de San Diego. Durante a captura de Shamu, sua mãe foi atingida com um arpão e morta aos olhos da jovem orca por um “cowboy do mar” chamado Ted Griffin. O parceiro de Griffin, Don Goldsberry, mais tarde trabalhou para o SeaWorld e foi incumbido de conseguir orcas para o parque. Ele continuou com os sequestros e, em certo momento, contratou diversos mergulhadores para abrir os estômagos de quatro orcas, enchê-los com pedras, colocar âncoras em suas caudas e afundá-las no oceano, para que suas mortes não fossem descobertas.

3. Os animais sofrem em lugares apertados, sob condições anormais

O SeaWorld confina orcas, que podem nadar até 160 quilômetros por dia quando livres, em tanques que, para elas, são do tamanho de uma banheira. Elas precisariam nadar 1.208 voltas ao redor do tanque ou 3.105 vezes o seu comprimento, no maior tanque do parque, para nadar o que nadariam se estivessem em liberdade, no oceano.

4. Orcas em liberdade não matam pessoas, mas no SeaWorld, elas matam

Em liberdade, apesar de anos compartilhando o oceano, jamais houve um único relato confiável de uma orca atacando um ser humano. Mas os registros corporativos do SeaWorld contém relatos de mais de 100 casos de agressão de orcas em seus parques. Após serem privadas de tudo que lhes é natural e importante, as orcas em cativeiro já atacaram e mataram quatro pessoas desde 1991.

5. Orcas não vivem muito tempo em cativeiro

Orcas em liberdade têm expectativa média de vida de 30 a 50 anos – o máximo estimado é de 60 a 70 anos para machos e de 80 a mais de 100 para fêmeas. A média de idade das orcas que morreram no SeaWorld é de apenas 13.

6. O SeaWorld não consegue cuidar adequadamente dos animais e não os protege

O Departamento Federal de Agricultura emitiu um alerta oficial ao SeaWorld depois que um animal afogou-se em um de seus tanques devido à falha do parque em providenciar tampas de dreno, autuando o parque por várias violações da Lei de Proteção aos Animais (resultado de uma investigação iniciada depois que uma garota foi mordida por um golfinho), e concluiu que os tanques do parque estavam em tão péssimo estado de manutenção que ofereciam ameaça à saúde e à segurança tanto dos animais quanto dos trabalhadores.

7. Prolapso das nadadeiras dorsais não é normal

Em cativeiro, todas as orcas macho adultas sofrem de prolapso das nadadeiras dorsais. O SeaWorld afirma que isto é comum e natural. Entretanto, o prolapso das nadadeiras dorsais é causado pelo ambiente anormal do cativeiro, e raramente énotado no ambiente natural. Na natureza, apenas 1 a 5 porcento das orcas macho em algumas populações (e nenhuma em outras populações) sofre de prolapso das nadadeiras dorsais, e nesses casos costumam ser resultado de ferimentos.

8. Os treinadores estimulam as orcas sexualmente para coletar esperma

Na natureza, as orcas escolhem seus parceiros. Mas no SeaWorld elas são regularmente forçadas a procriar. Orcas macho são treinadas para flutuar de costas, e seus treinadores as estimulam sexualmente para coletar seu esperma. As fêmeas são inseminadas artificialmente e forçadas a reproduzir em idade bem mais jovem do que quando em liberdade.

9. Asqueimaduras solares são cobertas com óxido de zinco preto

As orcas no SeaWorld passam a maior parte do tempo na superfície da água, com pouca ou nenhuma sombra para abrigarem-se do sol escaldante. Na natureza, as orcas passam até 95 porcento de seu tempo submersas e encontram sombras nas profundezas do oceano, mas no SeaWorld os tanques são rasos demais para mergulhar. O tanque mais fundo tem 12 metros de profundidade – nem perto do suficientemente profundo para dar-lhes alívio das agressões do ambiente. Antigos treinadores relatam que, devido a isto, as orcas sofrem permanentemente de queimaduras de sol, as quais são escondidas do público com a ajuda do óxido de zinco preto, que é da mesma cor de suas peles.

10. Os treinadores são performers, não cientistas

Ao contrário do pensamento popular, treinadores frequentemente não têm qualquer educação formal em biologia marinha. Seu propósito principal é entreter e dar um “bom” show para os visitantes, e não educar as pessoas sobre a inteligência, a natureza sociável, as famílias naturais, os hábitos alimentares e os habitats dos animais mantidos no SeaWorld.

11. As orcas não são mantidas em grupos compatíveis, e brigam entre si

Orcas incompatíveis entre si são forçadas a conviver em espaços ínfimos. A ansiedade e tensão resultantes podem causar brigas. Na natureza, as orcas têm fortes laços sociais que podem durar por toda a vida, e suas regras sociais proíbem violência séria entre si, e quando ocorrem brigas, elas podem simplesmente nadar para longe umas das outras. Em cativeiro, não há para onde escapar, o que leva a ferimentos graves e mortes.

12. Os animais quebram seus dentes devido à frustração

Devido ao estresse, ansiedade e tédio, as orcas em cativeiro róem as barras de ferro e as laterais de concreto dos tanques, frequentemente quebrando seus dentes. Na tentativa de evitar que elas morram de infecção, os funcionários do SeaWorld muitas vezes perfuram acavidade pulpar dos dentes quebrados ou desgastados tendo que desinfeta-los diariamente para o resto da vida do animal. Isto tem sido feito historicamente sem sedação, e é muito provável que seja doloroso. Esse tipo de trauma dental e de desgaste dos dentes é altamente incomum em orcas vivendo em liberdade.

13. Famílias são desfeitas

Orcas são animais altamente sociáveis que vivem em grupos estáveis, compostos de 2 a 15 indivíduos. Em algumas populações, os filhotes permanecem com suas mães pelo resto da vida. Em cativeiro, as orcas são forçadas a viver com orcas de outras famílias, as quais provavelmente utilizam dialetos diferentes dos seus, e também são transferidas constantemente de um tanque para outro – e até mesmo para outras instalações – para reprodução e para performances. O SeaWorld tem rotineiramente separado mães de seus rebentos, enviando filhotes para vários parques ao redor do mundo e deixando suas mães chorando de tristeza.

Não vá ao SeaWorld se você se importa com os animais

O SeaWorld apresenta-se como um negóciovoltado às familiase repleto de atividades “educacionais” divertidas. Entretanto, essas atividades machucam os animais física e emocionalmente. O SeaWorld tem condições financeiras e conhecimento para criar santuários costais, onde as orcas teriam uma vida menos estressante e mais natural e onde elas poderiam sentir as marés e as ondas; ver, sentir e comunicar-se com seus parentes livres e outros animais marinhos; e ter a oportunidade de vivenciar outros comportamentos naturais que agora lhes são negados. Entretanto, ao invés disso, o parque escolhe seguir com o mesmo modelo desumano de negócios que tem sido utilizado por 50 anos, apesar de todos os incidentes violentos e fatais e as evidências de maus tratos. Por favor, diga NÃO ao SeaWorld e à sua escravização de animais, recusando-se a comprar ingressos.

Compartilhe essa informação com seus amigos e família. Faça-os saberem que o SeaWorld não é um bom lugar para visitar em suas férias.

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